Na noite de Lua cheia, te vejo
minha assombração pálida,
oh corpo que esguio passas
pelas frestas deste castelo,
no alto de tudo
quando jamais consigo te ver, ouço-te subindo as escadarias
de fora,
ainda mais rápido corro, por
um atalho te encontro lá cima, não podes descer ou subir,
ah Liliam, não podes fugir;
mas no desespero,
corres até a sacada,
atrás de ti me vou,
qual surpresa, te jogas de lá;
pensando no pior, enxergo o chão para ver
se o pior já sucedeu-se,
a surpresa de saber que tens duas asas
e alças-te vôo,
ainda me deixa assombrado,
toda a noite de Lua cheia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário