domingo, 6 de maio de 2012

Liliam

Na noite de Lua cheia, te vejo
minha assombração pálida,
oh corpo que esguio passas
pelas frestas deste castelo,
no alto de tudo
quando jamais consigo te ver, ouço-te subindo as escadarias
de fora,
ainda mais rápido corro, por
um atalho te encontro lá cima, não podes descer ou subir,
ah Liliam, não podes fugir;
mas no desespero, 
corres até a sacada,
atrás de ti me vou,
qual surpresa, te jogas de lá;
pensando no pior, enxergo o chão para ver 
se o pior já sucedeu-se,
a surpresa de saber que tens duas asas
e alças-te vôo,
ainda me deixa assombrado, 
toda a noite de Lua cheia.

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