Já existiu um EU feliz.
Que sempre sorria,
que sempre se importava,
que se sacrificava por todos e pelos outros;
gostava de viver,
gostava de ser,
gostava de estar,
gostava de correr;
era algo que me movia,
mas logo essas flores morreram,
murcharam,
com o calor terrível;
sou agora um deserto morto,
abandonado e deixado;
nada mais me incomoda,
nada mais me importa,
minha fé tão abalada e semi-apagada,
por ser o que?!
Fui somete um uso, descartável agora!
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