Era numa quarta feira;
silencio de dia,
chuva o dia inteiro,
e o coração apertado por dentro.
Por horas viajava minha imaginação,
por horas descansava,
as vezes parava, outras continuava.
Meu quarto estava escuro, pelas
nuvens chorosas do dia;
nem dia parecia,
era uma noite iluminada.
A tarde as sombras rodeavam minha cama,
ficava mais tedioso quando não ouvia nada,
somente a chuva cair,
do lado de fora, mais sombras.
Nem o sono veio,
estou triste por ter
que aguentar a sombra da culpa,
alimentada pela chama da solidão.
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