Depois de morrer na frente de todos, abandonei-me ao mar.
Velejei sem destino,
larguei meu coração no Porto,
e ali o disse adeus!
Pelos céus me guio,
não preciso ter medo de mais nada agora,
sem coração, nada me magoa mais,
espero que ele seja forte e siga em frente.
Neste escuridão tão doente,
me aprofundo mais e mais,
quero desaparecer e não lembrar,
quero me afogar, e não submergir.
A seguir a frente uma tempestade,
cada vez violenta, a água invade o convés;
no fim afundando me vou,
não me arrependo
nem me debato.
Vou descendo para as profundezas
deste oceano frio, e mórbido,
como queria então,
vou descansar.
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