Abra-te oh noite de lua cheia,
entre as rosas adentro o jardim, vou-me para além delas,
oh suave perfume,
evanesce no ar está fragrância
que lembra o suave murmurio das águas.
Adentro, sim dentro, do portão velho
está o Jardim do Esquecimento,
flores de várias cores,
vitalidades de várias dores,
aqui dentro não existe mais
medo,
a Lua vem repousar aqui,
as estrelas vem dançar, e
eu vim para me esquecer de mim,
vim para morrer;
não quero mais nada, quero enterrar o amor aqui,
esperar nascer mais uma roseira vermelha de dores.
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