Enfestado de moscas em meu pensamento,
recorro matá-las uma a uma, mas
logo em vão;
retiro então de minha mala empoeirada
as penas de meu cisne negro,
já tombado pela morte!
Construo um par de asas com as penas brancas,
minha paz então se aquece,
me alegro momentaneamente,
em ver que depois de tanto tempo
mantêm-se brancas e cândidas.
Construo então a outra,
com as penas negras;
vejo as tristezas mancharem-na,
e tingidas de preto essas penas,
as finco em minhas omoplatas,
e assim, vagueio pelos céus noturnos,
em preto e branco,
preto e branco... de minhas asas!
recorro matá-las uma a uma, mas
logo em vão;
retiro então de minha mala empoeirada
as penas de meu cisne negro,
já tombado pela morte!
Construo um par de asas com as penas brancas,
minha paz então se aquece,
me alegro momentaneamente,
em ver que depois de tanto tempo
mantêm-se brancas e cândidas.
Construo então a outra,
com as penas negras;
vejo as tristezas mancharem-na,
e tingidas de preto essas penas,
as finco em minhas omoplatas,
e assim, vagueio pelos céus noturnos,
em preto e branco,
preto e branco... de minhas asas!
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