domingo, 8 de janeiro de 2012

Oceano das Almas



É tarde, já cai o véu da Noite;
escuro e assombrado este mar,
minha curiosidade me move
a descobrir.

Parto então do porto, para o alto mar, eu somente com uma lanterna,
luz semi-apagada, vaga,
silenciosas remadas.

A frente escuto gemidos,
lamentos, sussurros,
tristeza; um canto perdido no oceano,
em que ninguém ousou chegar.

A lanterna vacila em querer
apagar-se, quando o vento
em lamurias sopra, mas logo acalma-se,
e vem então pequenos orbs no ar!

Sóis em miniaturas, tão leves e
pasmos com minha presença; dançam ao redor do barco sem medo;
como que pedindo para serem socorridos.

Estas bolinhas de luz,
são as almas que aqui se afundaram;
perdidas vagueiam,
juntas, resplandecem de vergonha.

Um comentário:

  1. os sonhos dos malditos são descritos na alma de um anjo caído mesmo depois mil anos seu coração ainda bate sob os pecados dos homens devorando suas almas pelo simples capricho da natureza deixaria sua alma na eternidade longe dos pecado mundo

    ResponderExcluir