
É inegável este soprar do vento.
É tão negligente,
tão indecente, e tão frio.
É um frio que gela os ossos,
um terror que atormenta meus ouvidos,
traz de longe gritos de desespero e dor.
É aqui dentro desta cabana que me abrigo,
estou com tanto medo deste
terrível acontecimento.
É quase meia noite, e não vejo
os monstros passando, é com
viver esperando sem ninguém vir.
Pelo chão, folhas e mais folhas,
de tanto escrever, meus dedos adormecem.
Vou dormir, para silenciar meus medos!
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