quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Silvio

Não me pare,
não me peça, 
quanto mais me pede, menos ouço.

Sou indomável, um cavalo selvagem,
sou um furacão sem rumo,
sou o medo,
sou o escuro.

Sou tua ira, o cálice transborda,
sou teu veneno,
um lodo fétido,
sou sua maldade, que nada pode, contra mim,
sou teu tudo, mas também em nada vivo!
Sou a tempestade no auge.
Sou o Horror de teus Efeitos!


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